Modos Digitais / Teoria e uso.

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MODALIDADES DIGITAIS.
  •  Introdução:
As transmissões digitalizadas, como muitos acreditam, não são um privilégio dos dias atuais. Já velho conhecido nosso, inventado por Samuel Morse e conhecido internacionalmente como CW (Continuos Wave), é o avô das transmissões digitalizadas. Com seu código binário de pontos (di) e traços (dá), a informação a ser enviada é codificada e pode ser transmitida em alta velocidade. Quando recebida, também em código binário, é decodificada e novamente temos a informação original. Durante a Segunda Guerra Mundial, as transmissões digitais tiveram primordial importância na troca de informações. Eram feitas com auxílio de máquinas de Teletipo (TTY) ou teleimpressoras. Eram máquinas eletromecânicas, lentas, barulhentas e se assemelhavam às máquinas de datilografia. Eram acopladas aos rádios transmissores e dessa maneira, faziam a transmissão de RTTY. Historiadores relatam que as teleimpressoras foram idealizadas a partir de experimentos baseados em transmissões feitas em CW, pelos aliados, como mostraremos a seguiras mensagens, já codificadas, eram gravadas em fitas magnéticas e eram então transmitidas em uma velocidade muito elevada. Quando as mensagens eram recebidas, eram também gravadas e, posteriormente, a velocidade dessa gravação era reduzida a um patamar de inteligibilidade, de maneira tal, que podiam ser decodificadas. Histórias à parte vamos prosseguir. Essas teleimpressoras utilizavam um código padronizado internacionalmente sob o nome Baudot ou Murray. Esse código pode ser considerado a “Tecnologia binária” predecessor do código morse. Como em qualquer código binário, possui dois opostos. Nesse caso teremos: espaço (sem sinal) e marca (com sinal). Certo dia, um radioamador fazendo seus experimentos, teve a idéia de conectar um equipamento de rádio, para fins amadorísticos, à uma teleimpressora. Então surgiu a transmissão rádio amadorística de RTTY, utilizando o código citado acima. Com o passar do tempo e com o advento de novas tecnologias, após vários experimentos, ao invés de verdadeiras marcas e espaços usados no código Baudot, passou-se a usar duas freqüências de áudio diferentes (FSK), cada uma correspondente a uma dos dois estados. A diferença entre as duas freqüências ficou conhecida como shift. Em meados da década de 70, com o surgimento do computador pessoal, as máquinas de teletipo foram abandonadas e foram adotados novos sistemas que utilizavam microcomputadores. Com o surgimento desses microcomputadores, passou-se a usar também, o código ASCII (American Standard Code for Information Interchange).
  •  O que são as Modalidades Digitais:
 Para sermos diretos e objetivos, dizemos que são todas aquelas que tiverem suas informações (em RX ou TX) codificadas em sistema binário (1-0).
  • Modalidades mais usadas em Concursos:
1. PSK 31
 PSK são letras iniciais de Phase Shift Keying,ou seja, chaveamento por mudança de fase ou, para melhor compreensão,reversão da polaridade da portadora em 180 graus. Esse tipo de modulação permite que, ao valor positivo da portadora seja, por exemplo, atribuído o valor 1(um), e ao negativo, o valor 0(zero). Dessa forma, possibilita a transformação de caracteres correntes, em sinais digitais. Já o número 31, significa 31 Hertz, que é a largura de faixa ocupada pelo sinal.

2. RTTY.
RTTY (Radio Teletype) ou rádio-teletipo, é um modo de transmissão digital, via rádio. A exemplo das transmissões em telegrafia, o RTTY usa um código para gerar os números, letras e alguns caracteres. Este código é composto de sete dígitos e é conhecido internacionalmente como Código Baudot ou Murray. Destes sete dígitos, cinco são utilizados para gerar os dados de informação e os outros dois para controle de tráfego. A velocidade normalmente usada pelos radioamadores é de 45,5 bauds, o que eqüivale a 60 PPM (palavras por minuto). Como o Código usado (Baudot) é composto de apenas cinco dígitos, este número limita a combinação até um limite de 32 caracteres. Isto, obviamente não proporciona combinações suficientes para todas as 26 letras do alfabeto mais os números e os sinais de pontuação. Para solucionar este problema, dois comandos especiais estão reservados: LETTERS SHIFT e FIGURES SHIFT. Com estes dois comandos o número de combinações é ampliado para 64 caracteres, resolvendo assim, a falta de combinações para letras, números e sinais de pontuação.
Velocidade de transmissão       Lenta
Código utilizado                        Código Baudot
Combinação de caracteres        Limitado
Recepção dos sinais                  Sensível a interferência
Recepção de arquivos               Pouco confiável. Não possui correção automática de erros.

  • Quais equipamentos usar?
 MATERIAL BÁSICO
  •  Transceptor SSB – operar entre 30 e 70 Watts. 
  •  Ligações básicas – TERRA / PTT / AUDIO IN / AUDIO OUT. 
  •  Computador – A partir de um Pentium 133 / Placa de som. 
  •  Atenção especial nas ligações/RF – monitor / teclado / mouse / cabos blindados e ferrites. 
  •  Antenas – simples funcionam.

  •  Como conectar o rádio ao computador.
 Há não muito tempo atrás, utilizávamos uma placa Hamcomm, que servia de modem, e era ligada entre o computador e o rádio. Atualmente, graças ao espírito de pesquisa de alguns radioamadores, utilizamos somente rádio e computador, através da sua placa de som. É uma ligação bastante simples, diga-se de passagem, e sem necessidade de grandes conhecimentos técnicos. Veremos, a seguir, algumas dicas de como fazermos essas ligações. Alguns rádios modernos oferecem uma saída constante de áudio (AF out), em torno de 100 mV a 600 ohms. Assim sendo, o controle de volume na parte frontal do transceptor, não tem qualquer ação sobre o áudio de entrada na placa de som. Essa saída constante de áudio deverá ser conectada à entrada (mic) da placa de som do computador. Não obstante, nada impede que você retire o sinal do alto-falante ou da tomada de fones do rádio, tomando o cuidado de manter o volume a um nível compatível, evitando saturação na entrada da placa de som (se desejar pode usar um atenuador feito com um potenciômetro e um resistor). Nessa mesma placa, faremos a conecção da sua saída (line-out) com a entrada de áudio do rádio. Essa entrada dever proporcionar o acionamento do vox, quando começar a transmissão controlada pelo programa que venha a ser usado. Essas ligações irão depender muito de rádio para rádio. É de suma importância que consultem o manual de instruções do equipamento que estejam utilizando para se situarem e familiarizarem com os termos usados. As regulagens de mic e saída de áudio na placa de som dependerão de programa para programa e deverão ser feitas no controle de reprodução e gravação da placa.
  • Qual programa usar?
A utilização de um programa é uma coisa muito particular. Algumas vezes, nos “adequamos” mais a um do que outro. Por esse motivo, iremos sugerir alguns e, ficará a critério de cada um, a escolha do que mais agradar. Teste alguns antes de resolver qual irá usar.
MULTIPSK v 4.6: http://f6cte.free.fr/
 WSJT-44/FSK411/JT65/JT6M http://pulsar.princeton.edu/~joe/K1JT
WRITELOG: www.writelog.com
  • Freqüências utilizadas.
Embora haja algumas exceções no plano de bandas em algumas regiões diferentes da IARU, em concursos em RTTY, usam-se as seguintes freqüências: 
  • 160 M - 1.800 a 1.840 Mhz 
  •  80 M – 3.580 a 3.635 Mhz * 
  •  40 M – 7.035 a 7.050 Mhz * 
  •  30 M - 10.138 a 10.150 Mhz 
  •  20 M - 14.070 a 14.112 Mhz * 
  •  17 M - 18.100 a 18.110 Mhz 
  •  15 M - 21.070 a 21.125 Mhz * 
  •  10 M - 28.070 a 28.180 Mhz * 
  •  6 M – 50.600 a 51.000 Mhz 
  •  2 M – 144.900 a 45.100Mhz *

  • Concursos Sobre Concursos I:
-Aonde procurar: DK3VN: http://home.arcor.de/waldemar.kebsch/
  •  Sobre Concursos II:
 Daremos prioridade ao MixW ( http://www.mixw.net/  ), um programa muito utilizado entre os praticantes dos modos digitais. Para um melhor entendimento do programa, aconselhamos os amigos a darem uma lida no “help”. Existe em espanhol se preferirem ao Inglês. Pode ser baixado nos seguinte link: http://www.ea2rko.com/files/tran-218-1034.zip  

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